domingo, janeiro 12, 2003

Um meio etéreo, transparente, que nos permite vislumbrar e deixar-se observar para resgatar elementos que se nos es(x)capam e que requerem um lugar inespecífico, mesmo que vazio, para poderem fazer-se concretos e possíveis em meio a tramas e teciduras de que não escapamos pela ordem do discurso direto do Eu, alguém sabido, reconhecido e por isto mesmo discurso vão numa realidade vã.

Temos todas as dúvidas do mundo, nenhuma certeza senão uma morte que não conheceremos, de quem seremos apenas objetos passivos de observação e entretenimento, seja lá o que isto queira dizer.
Neste blog as palavras perdem seus destinos específicos e navegam outros "mares nunca d'antes navegados", algo que exprima mais que as simples sílabas que as contêm.
Sempre "a priori" derrotado, o teclado insiste em deixar-se ser apenas um leque de opções, mas a mente oculta tudo que sobrevém à tona e o "santo"não baixa.
Iceberg de monstras dimensões só se performatiza nos sonhos, ilusões de um ser que se diverte do que sonha e encripta tudo de uma outra, mesma forma, mentindo a bel prazer.
Ebony and Ivory nunca viveram em harmonia, são sempre tons diferentes e ambos não supõem uma melodia.
Descompassos de si mesmos, somo vacantes em nossos próprios encontros....
cavalo imprestável que não nos leva a lugar algum que não sejam dados já processados, onde há o novo, onde novo há?

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