terça-feira, janeiro 14, 2003

Os principais óbices estão no fato de estabelecer que cada um dos seres humanos, tal como tudo mais na Natureza tem cada um de "per si" uma energia individual com suas origens em diversos elementos, o que em nada prejudica o estabelecimento de uma definição ou conceito do que viria a ser esse "pacote" de que cada um de nós dispõe.

Óbvio que a primeira tentação seria a abordagem pelo viés de uma bateria com uma capacidade básica inicial, onde tudo o mais seria apenas acréscimo e decréscimo erm função dos infinitos detalhes decorrentes.
Mas o magnetismo, a capacitância, a indutância e a condutância, bem como o básico da Teoria da Eletricidade e da Eletrônica têm artifícios para para tal abordagem.

O fato é que cada um dos elementos da Natureza e de nós, dispõe de uma quantidade de energia vital com limites bem estabelecidos pelo sistema de funcionamento nano-eletro e neuro-químico em sua interação com o Sistema Nervoso.
O funcionamento normal individual seria, portanto, o viver dentro desses limites de excitabilidade do Sistema como um todo.

Esta me parece ser a única razão por que as individualidades são tão nítidas no que diz respeito ao comportamento humano.
Parece-me que a distribuição estocástica das amostras ( cada sociedade ) exibiriam uma distribuição modal no que se refere a quantidades e qualidades, seja lá o que dizemos por isto.

Surge então a questão da normalidade e da anormalidade ( normal à curva ), dos casos limítrofes, das margens, do que é marginal.

domingo, janeiro 12, 2003

Um meio etéreo, transparente, que nos permite vislumbrar e deixar-se observar para resgatar elementos que se nos es(x)capam e que requerem um lugar inespecífico, mesmo que vazio, para poderem fazer-se concretos e possíveis em meio a tramas e teciduras de que não escapamos pela ordem do discurso direto do Eu, alguém sabido, reconhecido e por isto mesmo discurso vão numa realidade vã.

Temos todas as dúvidas do mundo, nenhuma certeza senão uma morte que não conheceremos, de quem seremos apenas objetos passivos de observação e entretenimento, seja lá o que isto queira dizer.
Neste blog as palavras perdem seus destinos específicos e navegam outros "mares nunca d'antes navegados", algo que exprima mais que as simples sílabas que as contêm.
Sempre "a priori" derrotado, o teclado insiste em deixar-se ser apenas um leque de opções, mas a mente oculta tudo que sobrevém à tona e o "santo"não baixa.
Iceberg de monstras dimensões só se performatiza nos sonhos, ilusões de um ser que se diverte do que sonha e encripta tudo de uma outra, mesma forma, mentindo a bel prazer.
Ebony and Ivory nunca viveram em harmonia, são sempre tons diferentes e ambos não supõem uma melodia.
Descompassos de si mesmos, somo vacantes em nossos próprios encontros....
cavalo imprestável que não nos leva a lugar algum que não sejam dados já processados, onde há o novo, onde novo há?