sábado, junho 04, 2005

Liberdade ainda que tardia.....

Não muito longe do que que se percebe, por trás das toucas, por sobre os rostos, a crise afetiva do humano, naquele mesmo viés grego da daemoncracia, onde os deuses conviviam e eram submetidos a destinos paralelos aos dos humanos, parece-nos prestes a eclodir.

Decorrentes da banalização hommerizada da paternidade onipresente e onipotente e das soluções modernas para o conviver, em direção ao viver-com ou ficar; questão de tempo ou de lugar, como se um segundo não pudesse representar um ano ou trinta, os homens da modernidade encontram-se em um estágio crítico da antropoformização do ser, de volta ao Fredismo Flinstoniano, por total insegurança, como caracterizado no intervalo que vai dos dogboys , kelly keynianos e marcos frotenses aos pitbobos ), aos cosméticos ken-boys das voguevadias do high society, aos pitboys marcados pelas focinheiras de uma marca homofóbica.

Nada de sexo, falamos apenas de afetos.

Contradito aceito, fazemos este corte nesta área, pois os da idade dos lobos (*bobos todos) e os deviagrados ( turbinados) são as margens que delimitam o anteriormente suspenso para observação: o afeto.

Exceções à parte, o bonde flamenguista domingueiro pode fornecer, a quem desejar, um apercebimento de até onde a vida social baseada na educação e no respeito aos "outros" tem paralelos em cerimoniais fúnebres do gueto da Rocinha, restringindo-se do fato o acompanhamento policial, que no caso flamenguista não é necessário.

Pais e mães assim chamados cangurus, retorcem mãos e dedos na esperança-sempre a última que desfala(e)-se, de que suas e seus herdeiras e herdeiros, todos ordeiros, retornem inteiros e salvos de outras paragens e origens, que nada têm haver com os bondes rubro-negros.

Sabemos todos que a alegria normal não é suficiente para erigir um monumental buzisonasso de carrapetas automotrizadas por máquinas bombadas megabélicas de sons grotescos.

A cada um o que é de cada um, mas futebol e alegria nada têm com álcool, pílulas, ervas e pós.

Se há desgovernos todos estes, que deciframos nas telas e páginas de jornais, é porque muitos deixaram de assumir a responsabilidade que lhes coube, a do ponto de BASTA, na idade correta e justa.

É no âmago da família e da função paterna, estas entidades carnavalizadas pelos "educadores sócio- antropólogos modernos" que se encontra o cerne da crise decorrente de uma bondade de paz e amor lulhísticos.

Não por menos, que o atual presidente tendo sido abandonado pela entidade paterna, não sabe dar o basta que a autoridade, seja ela oriunda de que função for, tem que exercer sempre que passe a ocupar o papel tão desejado.

Não escapam as mulheres, que em nome de uma liberdade bbb, em troca de uma ação plena que sempre esteve por baixo dos lençóis e por trás das cortinas, avassalaram-se ao ocupar exatamente os lugares menos saudáveis e limites de suas naturezas, as WIIIIIIIIIIIIILLL-LLuuMAS da vida, que agora estatelam-se no óbvio decorrente dos papéis que adotaram.

Todos perdidos, sem contatos com seus afetos próprios e por isto mesmo uns sem os outros....filhos e pais...

Liberdade custou o esquartejamento do alferes de Cavalaria- a liberalidade sintetiza o custo garotinho e a libertinagem o custo-waldomiro-jeffersoniano.

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